quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Confronto: “Nos sentimos atraídos pelos desafios... Gostamos disso.”



O Confronto é uma das principais bandas de Deathcore no Brasil, com quase treze anos de existência, dois álbuns e um dvd lançados, além de incontáveis shows pelo país e mundo afora.

Formada por Felipe Chehuan (vocal), Maxmiliano (guitarra), Eduardo Moratori (baixo) e Felipe Ribeiro (bateria), atualmente a banda está em processo de gravação do seu terceito álbum de inéditas.

O Metal Revolution conversou com o baterista Felipe Ribeiro, que nos contou um pouco mais sobre o novo trabalho a ser lançado, alguns dos principais momentos da carreira da banda, e os planos do Confronto para 2013.

Por Juliana Lorencini

Metal Revolution: Vocês estão prestes a lançar o terceiro CD de estúdio. Como foi o processo de composição? E como tem sido o processo de gravação?
Felipe Ribeiro – Então, na verdade, começamos os primeiros esboços das músicas novas mais ou menos no começo de 2010. Paramos durante um tempo para fazermos mais uma turnê pela Europa e alguns países da América do Sul e recomeçamos a trabalhar nas composições já para meados de 2011, e daí em diante pegamos firme no trabalho de criação. Voltamos a ensaiar na cidade de Petrópolis, em uma antiga oficina onde nos isolávamos aos finais de semanas e feriados para nos dedicarmos exclusivamente à criação das coisas novas do Confronto. Fizemos isso até abril deste ano, quando entramos em estúdio. Foi um processo bem legal, passamos muito tempo juntos e as coisas foram acontecendo de maneira muito natural e intensa. Fomos gravar no estúdio Superfuzz que, com certeza, é um dos melhores estúdios do Brasil, aqui Rio de Janeiro, com a produção do Davi Baeta, que já trabalha com a gente há 10 anos e é responsável pela produção musical do Confronto desde nosso segundo álbum. Contamos também com a co-produção do Gabriel Zander, que além de ser um grande amigo de longa data, é uma pessoa fantástica e que também acrescentou muito no trabalho. Considero dois gênios da produção musical da nova geração.  Com certeza foi o melhor clima de gravação que já tivemos. Todo mundo em uma sintonia muito grande, em um clima muito legal e isso influenciou absurdamente no resultado final. Acho que conseguimos chegar no ponto que gostaríamos e com certeza é unanimidade entre nós que esse será o melhor CD do Confronto em todos os aspectos.

MR: Vocês anunciaram ainda recentemente a participação do João Gordo, do Ratos de Porão, no novo álbum. Como surgiu a idéia e convite de trazer João para colaborar no novo CD?
Felipe Ribeiro - O convite para a participação do João Gordo vem de uma relação de amizade que criamos com o Ratos de Porão que começou há alguns anos atrás... Fizemos muitos shows juntos e depois de dividirmos várias vezes o mesmo palco, o mesmo camarim, roles... Acabamos criando uma relação de amizade muito legal com todos na banda. Quando estávamos compondo as músicas novas, fizemos uma música que na hora que ficou pronta o Felipe Chehuan (vocal) logo imaginou como essa música ficaria na voz do João Gordo... E realmente a música tinha uma pegada bem intensa e pesada que se encaixaria bem com a voz dele. Pensamos que realmente seria uma coisa bem interessante... Ficaria algo diferente pra nós e como sempre fomos fãs do Gordo, não tivemos muita dúvida. Bem, assim foi feito. Chehuan ligou pra ele e o Davi marcou a gravação em São Paulo com o Marcelo Pompeu do Korzus. Foi sensacional! E ficou uma das coisas mais brutais que já ouvi... Absurdo!

MR: O responsável pelo artwork é mais uma vez o alemão Patrick Wittstock. Vocês acreditam que Patrick após dois trabalhos bem-sucedidos já entenda bem a temática da banda?
Felipe Ribeiro – Pra dizer a verdade, no primeiro trabalho, ele já tinha captado exatamente o que queríamos, pois imagine um alemão com uma formação cultural, social e artística totalmente diferente da nossa conseguir captar nossa idéia de tal maneira a ponto de consegui elaborar uma capa de disco baseando-se em uma relação entre Zumbi dos Palmares e as favelas do Brasil... Isso foi algo fantástico na época. Pois então, a partir daquele primeiro trabalho em diante já sabíamos que qualquer coisa que pedíssemos, ele conseguiria absorver e realizar de maneira muito fácil! O Patrick trabalha pra grandes gravadoras e grandes bandas como Amon Amarth, Grave, Heaven Shall Burn, etc... É um artista sensacional e com o passar dos anos se tornou um grande amigo. Já trabalhamos com o Patrick algum tempo e posso dizer que para o conceito de capa do novo CD do Confronto ele conseguiu superar ainda mais as expectativas! Todo projeto gráfico envolvendo esse lançamento passou pelas mãos dele e ficou simplesmente sensacional!

MR: Com o álbum já praticamente pronto, qual o principal sentimento de vocês em relação ao material que vocês já têm em mãos?
Felipe Ribeiro – Sem sobra de dúvidas este é o melhor álbum que já gravamos! Nele está contido exatamente tudo que gostaríamos de realizar, tudo que absorvemos no decorrer de todos esses anos e gostaríamos de colocar dentro de um disco. Ficamos muito satisfeitos com tudo... Musicalmente, tecnicamente, com a produção, com as composições e com as idéias colocadas dentro dele. É o CD mais pesado, denso e avassalador que já fizemos. Digamos assim... São 13 anos de sentimentos impuros colocados dentro deste disco. Acho que todos vão gostar!

MR: Existe uma previsão de lançamento para novo trabalho de estúdio?
Felipe Ribeiro – Primeiro semestre de 2013 estará nas ruas.

MR: Quais as principais diferenças que vocês vêm entre o novo CD e os trabalhos anteriores lançados pela banda? Talvez vocês não possam me responder muito para não estragar a surpresa em relação ao novo álbum, mas de uma forma geral, quais são elas?
Felipe Ribeiro – Acredito que nesse novo CD está contido tudo de melhor que já fizemos, mas também acrescentando alguns novos elementos. Este disco tem sentimentos mais profundos e ao mesmo tempo mais latentes. Conseguimos nos expressar melhor liricamente e musicalmente também, e por isso, esse novo CD vai estar mais completo, mais reflexivo, mas sem deixar de ser direto. Buscamos algumas sonoridades diferentes colocando ainda mais peso, mais agressividade só que dentro de uma musicalidade um pouco mais ampla. Estamos buscando uma nova forma de fazer Heavy Metal dentro das nossas próprias raízes e características brasileiras e sul-americanas. Em nosso modo de ver, o Heavy Metal que se faz no Brasil tem características bem próprias e procuramos focar muito bem em cima disso.

MR: Muitas bandas brasileiras optam por escrever as letras de seus álbuns em inglês. Existe então sempre um grande debate em torno disso. O Confronto tem as letras de suas músicas todas em português. Por que vocês optaram por cantar em português?
Felipe Ribeiro – Acredito que isso é um ponto bem interessante, porque na verdade isso nunca foi uma questão de opção. Simplesmente foi assim. Pra nós compor e gravar as músicas em português sempre foi algo muito natural e surgiu de maneira totalmente espontânea. Eu acredito que não existe nada mais direto e objetivo do que nos comunicarmos com as pessoas através da música utilizando a nossa própria língua e retratando a nossa própria cultura, realidade, vivência, experiência, pontos de vista, histórias, etc... Acreditamos muito no poder da linguagem e da comunicação direta e é justamente com ela que criamos um dos principais pontos de identificação do Confronto. Mas também não acho que isso precise ser necessariamente um ponto de divergências, pois todos têm a liberdade de escrever e se expressar no idioma que acharem melhor. Ficamos muito felizes em ver muitas bandas fazendo música pesada escrevendo e cantando elas em português... Inclusive, muitas delas dizem que tem o Confronto como referência nesse sentido e realmente ficamos lisonjeados com isso... Mas devemos lembrar que escrever em português é apenas uma das maneiras de fazer música e essa foi a maneira que nós do Confronto nos sentimos mais a vontade e que conseguimos nos expressar melhor, mas existem muitas formas diferentes de se fazer e de se pensar música... Existir debate em torno de qualquer assunto é sempre muito bom e válido, mas devo lembrar que em nossa opinião essa questão de se fazer música no Brasil em português ou inglês não é uma questão de quem estar certo ou errado. Sendo em inglês ou português o importante é fazer da maneira que se sentir mais a vontade, mais cômodo, da maneira que fique o melhor possível. 

MR: De alguma forma vocês acreditam que essa escolha prejudique a banda em relação à carreira internacional?
Felipe Ribeiro - Desde que fizemos nossa primeira turnê europeia em 2003, sempre tivemos uma receptividade muito grande por lá. Não digo apenas pelas turnês, mas também pelo fato de sempre ter nossos CDs lançados lá fora. No começo existia a curiosidade pelo que era fora do padrão que eles conheciam e no fim isso acabou sendo uma coisa bem legal, porque despertou ainda mais o interesse do público europeu pelas questões que envolvem não apenas o Brasil, mas também a América do Sul e Latina como um todo. Na Europa, eles dizem que o Confronto é o que eles chamam de  “New wave of South American Metal” (A Nova Onda do Metal Sulamericano), que é um movimento que já aconteceu na Inglaterra, nos EUA, Suécia e em varias partes do mundo trazendo renovação e uma maneira de reinventar as formas características de se fazer heavy metal em varias partes do mundo. Achamos isso incrível, pois Imagine um suéco cantando “Santuário das Almas” ou ”Abolição” parece algo surreal, né? Pois então, é difícil alguém que nasce na Suécia, por exemplo, entender o conceito de pobreza tal como nos temos aqui no Brasil. Fazer com que eles entendam, respeitem e admirem a nossa força é algo extremamente gratificante. Foi um desafio muito grande. É muito legal a gente fazer um show na Republica Tcheca, Polônia, Alemanha, Itália, por exemplo, e ver as pessoas cantando ou pelo menos tentando cantar as músicas em português. Essa é a nova onda do metal sulamericano e acho que isso é uma grande conquista! Nos sentimos atraídos pelos desafios... Gostamos disso.

MR: Quais foram as principais bandas que influenciaram vocês no início da carreira?
Felipe Ribeiro – Bem, no início quando montamos o Confronto, nos influenciávamos principalmente por bandas que misturavam Metal com o Hardcore mais pesado. Bandas americanas como Earth Crisis e Morning Again e européias como Liar e Congress. Mas logo quando começamos a compor e estruturar a banda, começamos a buscar naturalmente coisas da velha escola como Slayer, Obituary, Kreator, Sepultura, Morbid Angel, etc... Porque são bandas que estão mais dentro das nossas raízes desde adolescentes. Mas sempre estivemos na busca e empenhados em alcançar um som próprio, com a nossa identidade, que é o mais difícil, mas, que em nosso modo de ver, é o mais importante.

MR: E hoje em dia, o que vocês têm ouvido?
Felipe Ribeiro – Ah, ouvimos muitas coisas diferentes e estilos diferentes, o que é muito bom. Pra ficar no exemplo de algumas coisas que são comuns a todos na banda, neste momento, acho que podemos citar o novo álbum do Down e do Machine Head. Também coisas como Behemoth, Suicidal Angels, Krisiun, Johnny Cash, Beattles, Mastodon, Rastos de Porão, Zander, Stone Sour, Kyuss, Alice in Chains, Curtis Mayfield, White Zombie, Baden Powell... E por aí vai. 

MR: De alguma forma essas bandas influenciaram na composição do novo trabalho?
Felipe Ribeiro – Olha, posso dizer que sim. Eu, particularmente, consigo buscar influências de muitas coisas que a principio, não tem absolutamente nada a ver com o tipo de música que o Confronto faz. Acho que existem vários pontos que podemos buscar em diferentes estilos musicais que podem ser aplicados em outros aparentemente divergentes. Melodias, métricas, temas, alguns timbres, enfim... Uma infinidade de coisas. Se eu contasse de onde saem algumas ideias para o Confronto muitas pessoas iriam ficar impressionadas e achariam que é brincadeira. Talvez não acreditassem. Todos na banda escutamos muitas coisas, muitos estilos musicais diferentes e isso só enriquece o processo criativo em todos os aspectos. Por exemplo, o Confronto não toca necessariamente musica típica brasileira, mas eu escuto muita coisa do tipo e existem muitos elementos ali que eu posso aplicar a lógica musical do Confronto, trazer outras referencias para a minha realidade musical e isso, feito com bom senso e sensibilidade, só tem acrescentar. O importante é você saber quais são as suas raízes musicais e como se pode aplicar diferentes ideias dentro dela.

MR: O Confronto já fez algumas turnês tanto no Brasil quanto no exterior, na Europa. Qual a principal diferença que vocês vêm entre a cena metal de lá e do Brasil?
Felipe Ribeiro – No geral, nos países europeus pelos quais já passamos (Que foram quase todos) a diferença é basicamente estrutural. Lá existe uma facilidade maior para fazer as coisas, pois lá estão as melhores casas de show, os grandes festivais, os melhores e equipamento e até mesmo culturalmente as coisas são mais evoluídas em todos os aspectos. Mas acho que hoje mais do que nunca as coisas por aqui no Brasil e na América do Sul em geral, melhoraram muito e acho que finalmente estamos conseguindo fazer as coisas em um alto nível. Acredito nessa evolução. Acompanhamos essa evolução e vejo que temos potencial pra isso!

MR: Vocês foram responsáveis pela abertura do show do At The Gates em São Paulo. Apesar dos estilos das bandas não serem muito semelhantes, o Confronto foi muito bem recebido pelo público paulista. O que vocês podem nos contar sobre essa experiência?
Felipe Ribeiro – Ficamos muito felizes em poder dividir palco com uma das bandas que também serviram e ainda servem de referência pra nós e digo isso principalmente por se tratar de ser um show aqui no Brasil. Já dividimos palco com muitas bandas importantes como Voivod, The Haunted, Testament, Brujeria, Napalm Death, Agnostic Front entre outras. Mas grande parte desses shows foram em turnês fora do Brasil. Tocar com todas essas bandas gigantes fora do país é muito bom? Sim, isso é muito bom! Mas nada melhor do que a gente poder ver essas bandas vindo pra cá, e nós podermos fazer parte disso aqui no Brasil é algo muito importante. Em nosso modo de ver, isso faz parte deste crescimento e desta reestruturação que o rock e, mais especificamente, o Metal está passando aqui no Brasil. Quanto ao público, bem, uma coisa que agente sempre fala é que tocar em São Paulo é como tocar no quintal da nossa casa. Sempre fomos muito bem recebidos em São Paulo desde o início da banda e além do nosso DVD ter sido gravado na cidade, os shows do Confronto sempre foram extremamente brutais e marcantes. Ficamos felizes por São Paulo fazer parte da história da banda.

MR: Durante o show vocês tocaram duas músicas inéditas que estarão no próximo CD. Algo que a banda já tem feito em alguns outros shows pelo país. Como tem sido a resposta dos fãs em relação a essas músicas?
Felipe Ribeiro – A recepção tem sido a melhor possível! Todo show a galera está pedindo pra tocar não apenas essas duas que a gente vem executando, mas também, as outras músicas novas. Muito legal ver a galera cantando as músicas que ainda nem foram lançadas. Já estão com os refrãos decorados! Inspirador!

MR: O Confronto completou mais de dez anos de carreira e acredito que não tenham sido fáceis, ainda mais para uma banda brasileira de Deathcore com suas letras cantadas em português. Durante esse período quais foram as principais conquistas da banda? E quais momentos vocês destacaria, sendo eles engraçados, ruins ou legais para a banda?
Felipe Ribeiro – Pois é, são muitos anos de banda e muitas coisas aconteceram no decorrer desses anos... Já estamos perto de completar 13. Foram muitos momentos, muitas coisas, muitas turnês. Completamos mais de 200 shows fora do Brasil, várias turnês pela América do Sul e dezenas de cidades por todo Brasil. Três CDs lançados, um DVD e shows históricos. Shows de clubes, festivais, dividindo palco com bandas que serviram de inspiração pra nós. Apesar de termos tidos infinitamente mais vitórias do que momentos ruins, é difícil destacar apenas um momento marcante ou apenas uma dificuldade. Bem, só pra simplificar... Momento marcante foi quando gravamos nosso DVD em São Paulo em um local lotado com mil pessoas brutalizando e cantando todas as músicas do Confronto. Isso foi de mais! Talvez o pior momento da banda tenha sido quando o Felipe Chehuan quebrou gravemente a perna e além da gente acompanhar todo o sofrimento, tratamento e o processo de recuperação dele, tivemos que ficar fora dos palcos por alguns meses, cancelando shows e o início da turnê que faríamos pelo Brasil em 2010. Foi uma época muito ruim pra todos nós.

MR: Quais são os planos da banda para 2012 após o lançamento do novo álbum?
Felipe Ribeiro – Agora final de 2012 vamos encerrar a turnê “Confronto – 10 Anos de Tour” que começou em 2010. E início do ano que vem começaremos com o lançamento do novo álbum e ai é cair na estrada novamente com mais shows e mais uma longa turnê, desta vez ainda maior que as anteriores que já fizemos tanto aqui no Brasil quanto fora dele. E pra galera ficar ligada nos últimos shows da turnê:

17/11 – Circo Voador (RJ) – com Dead Fish
18/11 – Hocus Pocus – São José dos Campos (SP)
25/11 – XII Macaé em duas Rodas – Macaé (RJ)
09/11 - Inferno Club (SP) - 
14/12 – Circo Voador (RJ) – com Matanza

MR: Muito obrigada pela entrevista, e eu deixo o espaço aberto para que vocês enviem uma mensagem os leitores do Portal Metal Revolution.
Felipe Ribeiro – Primeiramente gostaria de agradecer pela entrevista e parabenizar pelo ótimo trabalho que todos vocês fazem com um dos melhores portais de noticias que nós temos por aqui. Acho que essas coisas fazem fortalecer ainda mais aquilo que falei a cima, dando espaço, visibilidade, exposição, noticiando e trazendo sempre informações para o público brasileiro. No nosso modo de ver, são essas coisas que vão estruturando toda uma cena para que no futuro possamos sim chegar a um nível como o europeu, por exemplo. E gostaria de dizer também que é pra toda galera ficar preparada, pois o novo CD do Confronto vai vir realmente muito especial... Acho que estamos fazendo um grande trabalho e sem soar pretensioso, nós temos a intenção sim de trazer novidades para o Heavy Metal brasileiro. Acho que todas as bandas deveriam procurar desafios grandes. A nossa ideia é tentar estremecer as coisas... Chacoalhar o que está calmo. Não gostamos do marasmo e nem do lugar comum e queremos pelo menos tentar buscar algo novo, diferente e cada vez maior, não apenas pela banda em si, mas também pela música, pelas ideias, para o desenvolvimento de toda uma cena. Gostamos de desafios e todos os fãs do Confronto estão com agente nessa! Fiquem antenados e sigam acompanhando a banda pela página oficial do Confronto no facebook: http://www.facebook.com/Confrontobrazil
Estamos aumentando cada vez mais o nosso exército! Grande abraço. Paz!

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Resenha At The Gates e Confronto em São Paulo: http://metalrevolution.net/blog/at-the-gates-29-07-2012-sao-paulo-sp-hangar-110/ 



Entrevista realizada para o site Metal Revolution, e disponível em: http://metalrevolution.net/blog/confronto-nos-sentimos-atraidos-pelos-desafios-gostamos-disso/

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